Durante suas aventuras, Tredwell filmou centenas de horas de filme e tirou incontáveis fotografias.
Tredwell e sua companheira Amie Huguenard eram muito criticados por conta da sua falta de cuidado quando próximos aos ursos.
No filme O Homem Urso, Werner Herzog afirma que Amie temia os ursos e se sentia profundamente desconfortável em sua presença. Ele escolheu montar seu acampamento perto de um riacho de salmão, onde ursos geralmente se alimentam no outono.
Treadwell havia programado deixar o parque em seu horário habitual, mas ele teve um desentendimento com a companhia aérea e decidiu ficar mais tempo. Os ursos que ele tinha visto durante o verão já tinham hibernado, o que ele não sabia era que de outras partes do parque, outros ursos estavam se movendo para a área onde estava. As últimas filmagens, mostram-no vivo e também mostram um urso atrás dele, o urso estava mergulhando no rio várias vezes por um pedaço de salmão morto. Treadwell mencionou na gravação que ele não se sentia totalmente confortável perto desses ursos.
Nos momentos anteriores ao ataque, Tredwell ou Huguenard ligou a câmera para filmar e pegou um pouco do ataque, mas nada em vídeo, a câmera registrou apenas seis minutos de áudio. A fita é agora propriedade de Jewel Palovak e não foi liberada ao público.
No dia seguinte, 6 de outubro, os restos de Treadwell e Huguenard foram descobertos por Willy Fulton, o piloto de táxi aéreo, que chegou a seu acampamento para buscá-los. A cabeça desfigurada do rapaz, a espinha dorsal e o antebraço direito ainda usando o seu relógio de pulso foram recuperados no local. Partes de Huguenard foram encontrados perto do acampamento, parcialmente enterrado em um monte de galhos e sujeira.
No seguimento da mini-série The Grizzly Man Diaries, Palovak admitiu que ainda possui a fita, mas ainda não ouviu o seu conteúdo e disse que espera nunca fazê-lo.
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